13/08/2012 10h14 - Atualizado em 13/08/2012 10h14

Testemunhas da morte de policial em boate serão ouvidas no TJ-RJ

Crime ocorreu há cerca de um ano na boate The Week.
Testemunhas serão ouvidas na 2ª Vara Criminal na tarde desta segunda.

Do G1 RJ

A boate The Week, na Zona Portuária do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)A boate The Week, na Zona Portuária do Rio
(Foto: Reprodução/TV Globo)

A Justiça do Rio vai ouvir, nesta segunda-feira (13), duas testemunhas de acusação no processo em que um suposto bicheiro e um agente penitenciário são acusados de matar, numa briga na boate The Week, na Zona Portuária do Rio, o policial Marcelo Bittencourt. As testemunhas serão ouvidas na 2ª Vara Criminal do Rio pelo juiz Jorge Le Cocq D'Oliveira, às 13h.

A denúncia contra João Carlos Martins Maia e contra o agente penitenciário Antônio Carlos de Oliveira Junior foi aceita em outubro de 2011. De acordo com o TJ-RJ, o crime, que ocorreu no dia 6 de agosto de 2011, teria sido cometido pelo agente penitenciário a mando do suposto bicheiro. Os dois tiveram a prisão temporária decretada no dia 7 de agosto, mas conseguiram um habeas corpus no dia 25 do mesmo mês pela 1ª Câmara Criminal do TJ-RJ.

Ainda de acordo com o TJ, na mesma decisão, o juiz indeferiu o pedido de prisão preventiva dos réus, mas impôs algumas medidas cautelares. Eles terão que comparecer ao cartório em todos os meses pares, entre os dias 1º e 10, a partir de dezembro próximo, para informarem e justificarem suas atividades, mantendo atualizados os respectivos endereços. Além disso, estão proibidos de acessar e frequentar boates, shows e casas e também contato com as testemunhas arroladas na denúncia. Eles também não podem sair do estado do Rio, sem prévia autorização judicial.

Desentendimento teria motivado o crime
Segundo a Divisão de Homicídios, que investigou o caso, o policial civil, ao entrar na boate, acautelou sua arma na portaria. Mas teria se aborrecido com um grupo que faria a segurança de um suposto bicheiro que tinha chegado à boate, já que eles não teriam acautelado as armas, segundo o delegado.


À saída, houve uma discussão e o policial civil acabou alvejando o policial militar, que ficou ferido. O suposto bicheiro teria feito um sinal para o agente penitenciário atirar no policial civil, que morreu no local.
 

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